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sábado, 12 de novembro de 2011

O fruto do Espírito é...

O fruto do Espírito é alegria.

As nove características do fruto do Espírito refletem a personalidade de Jesus Cristo.

Alguns pensam que seja a expressão corporal, mas não encontramos nenhuma passagem bíblica que tenha registrado que nosso Senhor Jesus tenha sorrido.

A alegria do Espírito é muito mais do que sorrir, pular, rodopiar. Essa expressividade independe da presença do Espírito, ela é humana. Pode ser vista nos estádios de futebol, shows de cantores seculares, nos carnavais e casas de mulheres estranhas ao projeto divino da instituição familiar.

Qual é a alegria de Jesus? É aquela sensação concreta de satisfação dentro da alma. É a produção em larga escala de tranquilidade ao nosso derredor. É a capacidade de fazer outros sorrirem e sentirem-se em paz diante da nossa presença. É a capacidade de dar vigor ao desanimado, é a mão sempre amiga que edifica a vida quase que totalmente destruída pelo inimigo de todas as almas.

Qual é a alegria de Jesus? É a capacidade de ser responsável em criar momentos hoje, que amanhã se transformarão em boas lembranças, flashes nostálgicos, lembranças que se instalarão na memória de quem convive com a gente.

O fruto nasce do esforço. Prepara-se a terra, planta-se a semente, rega-se a plantinha, poda-se a árvore, e tira-se o fruto na época certa. E depois? Come-se. Quem comerá? O fruto é do Espírito e Ele quer sentir o sabor do que semeamos e ceifamos como cristãos.

A alegria de Deus é a nossa força. Se estamos entregando ao nosso Deus o fruto inteiro, todos os nove ingredientes, então, Ele se alegra, tal qual se alegrou com a oferta entregue por Abel. E consequentemente somos fortalecidos por causa da satisfação divina que provocamos no paladar do Criador.

Abraço, na paz e alegria do Espírito.

E.A.G.
http://belverede.blogspot.com/

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Chave da felicidade: equilíbrio

A chave da felicidade é o equilíbrio nas relações interpessoais.

Você deve conhecer 1ª Coríntios 13, que é muito bem identificado como o capítulo do amor. E deve se lembrar que na descrição de amor, Paulo escreveu "o amor não busca seu próprio interesse".

Pois bem, são muitas as pessoas que pensam que ser praticante do amor é viver sofrendo, fazer outros felizes sem nunca encontrar a felicidade.

Não sei se você pensa desse jeito, mas preciso dizer que pensar assim é um erro. Por quê?

Porque, primeiro, existe o ciclo ação e reação, a lei da semeadura. Quem não é interesseiro, quem não é egoísta, quem não é egocêntrico, planta coisas boas. Então, no tempo certo colherá tudo de bom que semeou.

Em segundo lugar, porque Jesus mandou todos os cristãos serem equilibrados ao se relacionarem uns com os outros. O mandamento equilibra os relacionamentos quanto ao uso do amor. É: "amai o próximo como a si mesmo" (Lucas 10.25-28; Gálatas 5.14).

Portanto, praticar amor não significa viver humilhado, viver se rebaixando. Esta atitude de inferioridade não é prática de amor, segundo o que Deus quer de nós. Todos devemos buscar a felicidade dos outros e também a própria, o bem-estar do semelhante e também o bem-estar pessoal.

E, é preciso equilibrar-se sempre observando se estamos nos comportando de acordo com as orientações bíblicas (Salmo 119.105).

E.A.G.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Paz e amor entre cristãos

Comecei a navegar na Rede Mundial de Computadores em 2005. Transformei-me em blogueiro no segundo semestre de 2006. E fazendo postagens quase que diárias em blogs com editorial cristão, consequentemente ganhei alguma experiência.

As situações mais indigestas como blogueiro evangélico foram: calúnia, ameaças, e mais recentemente, insultos racistas. Os piores momentos surgiram de pessoas que via como irmão em Cristo Jesus. Apesar de tudo, não digo que eles não sejam meus irmãos de fé. Quem sou eu para declarar isso? Todos nós passamos pela fase de amadurecimento espiritual.


Sobre relacionamentos interpessoais, li e aprendi o seguinte:

• Deus dá felicidade para quem pensa em reparti-la;

.• produzir o bem é melhor que reclamar de males;

• servir e desejar ser útil são atitudes que requerem olhar o próximo pela perspectiva dos olhos de Deus;

• a paz que eu quero em minha vida também depende do meu esforço em ser pacificador;

• a compreensão que eu peço aos outros também depende da minha disposição para ser compreensível;

• a bondade que eu admiro na vida de outros e quero praticar naturalmente em minha vida também depende da minha vontade de praticá-la e fazê-la sempre presente em meus dias difíceis;

• atrapalhar o próximo e habituar-se a fazer queixas paralisa projetos de vida e de espiritualidade, portanto, é preciso empreender concentração que faça fixar os olhos nas melhores opções da vida;

• o diálogo, base da convivência saudável, depende também de mim, não só daqueles que são os meus interlocutores;

• o amor que eu quero viver diariamente também depende da minha disposição em oferecê-lo aos outros cotidianamente;

• o crescimento espiritual começa quando escolhemos servir e valorizar o próximo tanto quanto queremos ser servidos e valorizados, quando o que nos incomoda é posto em segundo plano e os objetivos coletivos são priorizados.


Faço votos que o amor seja o juiz dentro do seu coração. Assim como eu, espero que todos aprendam que o amor é a ponte que nos permite passar por cima das dificuldades, que o amor é a bússola que aponta para a direção do céu. Assim como eu entendi, tenho esperança que todos entendam que se o coração é a residência do amor, recebemos amparo divino, renovação de forças e alegria de Deus para nossas vidas.

E.A.G.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Inteligência e objetivos


"Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus" - Colossenses 3:1-3.

Certa vez, um urso faminto andava pela floresta em busca de alimento. Chegou a um acampamento e encontrou  uma fogueira, havia um panelão de comida ardendo em brasas.

O urso abraçou a panela com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo. E começou a sentir as queimaduras pelo seu corpo. Ele achava que as queimaduras eram uma coisa que queria lhe roubar a comida. Começou a urrar e, quanto mais urrava, mais apertava a panela quente contra seu corpo e comia. Quando os caçadores chegaram encontraram o urso morto segurando a panela.

Em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes! Algumas delas nos fazem sentir muita dor forte, mas ainda assim, as julgamos importantes! Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento!

Tenha a coragem e a visão que o urso não teve. Tire de seu caminho tudo aquilo que faz você sofrer.

Autoria desconhecida.

E.A.G.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Desapego às coisas materiais


"Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação" - Filipenses 4.12 b (NVI).

No sábado passado, 3 de setembro, estive com minha família no Parque Villa-Lobos, um dos "pulmões verdes" da cinzenta metropole São Paulo.

Neste parque, existe um grande espaço de lazer para todas as modalidades imagináveis de passatempo familiar. Então eu levei o par de patins da minha criança menor. Ela brincou muito com a petizada da sua faixa-etária sobre as rodinhas, andou de bicicleta, triciclo, jogou bola, etc.

Ao anoitecer, chegando em casa notamos que os patins foram esquecidos, ficaram lá... Aproveitamos essa perda para aplicar uma lição: o desapego às coisas materiais. Pedimos a ela que orasse agradecendo a Deus pelo tempo que os usou, e que pedisse ao Senhor que alguma outra criança possa divertir-se muito com eles.

É claro que comprarei outro par de patins para ela!

E.A.G.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Ele precisa morrer!

Por Paulo Rogério Cunha

"Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que no dia do juízo mantenhamos confiança, pois, segundo Ele é, também nós somos neste mundo" - 1ª João 4.17.

O imperador Maximiliano foi enviado por Napoleão a fim de estabelecer um império francês no México. Lá reinou a partir de 1864 até 1867. Não aguentando mais as atrocidades cometidas por Maximiliano, surgiu um líder revolucionário chamado Benito Juarez, que com muitos mexicanos entraram em guerra com o imperador francês para a independência mexicana.

Após a derrota de Maximiliano surgiu a questão de que se devia ou não ser ele executado. Até mesmo a celebridade literária que era Victor Hugo escreveu a Juarez, implorando-lhe que libertasse o imperador derrotado e o mandasse de volta para a França. Victor Hugo escreveu: “A execução de Maximiliano, não havia de condizer com vossa dignidade; seria um desmerecimento para Benito Juarez. Que glória poderia acrescentar a vossa dignidade? Será glória para o agora presidente do México libertá-lo”.

Benito Juarez, contudo, dizia a si mesmo e a seu fiel exército: “Enquanto esse homem viver, de um modo ou outro fomentará a rebelião; na verdade ele precisa morrer”.

Na cruz, Deus pôs o machado à raiz da árvore genealógica de Adão. Não a limpou, nem podou. Nada esperava da humanidade caída. Quando o primeiro homem pecou, Deus foi destronado da sua vida. O “eu” apoderou-se da soberania e subiu ao trono da vida humana; um tirano havia tomado posse da principal criação de Deus. Ele viu que, enquanto fosse permitido ao “eu” viver, de um modo ou de outro a rebelião seria fomentada sobre a face da terra.

A soberania de Cristo jamais poderá ser estabelecida na vida do cristão enquanto o seu “eu” for permitido viver. Você já imaginou qual a razão de sua falta de vitória cristã? Já abandonou tudo por Cristo? Reconhece a verdade de que você pertence a Ele? Tem se esforçado para deixar o velho homem de lado e ainda assim tem sido derrotado? Já me peguei muitas vezes fazendo estas perguntas. E você? Muito provavelmente nosso problema esteja exatamente aí! Temos nos esforçado para ficar ao pé da Cruz, porém, estamos deixando passar os reflexos que saem dela.

Pois, ali na Cruz, foi que nascemos de novo. Ali, Satanás foi derrotado e sua morte decretada aos olhos de todos, quando Cristo exclamou em alta voz: “Está consumado”. Ali a morte foi tragada pela vitória.

Enquanto não chegar a reconhecer que seu “eu” tem que ser colocado ao pé da Cruz e a partir daí viver com o reflexo da Cruz na sua vida, você não matou este terrível tirano. Não adianta apenas dar uma poda ou retoque na sua vida, isso só servirá para consolidar mais ainda o “eu” dentro de você. Não há remédio, senão a Cruz. Corte a árvore! Por que ocupar a terra inutilmente? Ponha um lema em sua vida: “Não mais eu, mas, Cristo em mim”. Terás lutas, com certeza, mas alcançarás vitórias, poderás cair, certamente, mas, terás a mão de Deus estendida para te levantar. Deixe seu “eu” morrer e adquira uma vida cristã que vale a pena ser vivida, pois está escrito: “Eis que faço novas todas as coisas”. Deixe Deus agir, dê a Ele o controle total da sua vida. Ele prometeu que jamais nos deixaria. Você duvida? Então experimente e verás.

Fonte: Discipulus Consultoria Ministerial

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Os edomitas

Pois bem, "edomita" (alguns dizem edonista) é um adjetivo relativo a Edom, nome de Esaú, filho de Isaque que trocou a sua bênção da primogenitura por um prato de lentilhas na cor vermelho (Gênesis 36.1; 25.30). Edom significa vermelho.

Mas, edomita é um termo relativo à filosofia de vida de Esaú / Edom e de todos os seus descentes. Eles faziam constantes guerras contra os israelitas, não tinham paz com os descendentes de Jacó / Israel. Ver: 2º Crônicas 28.17; Ezequiel 25.12.

Na caminhada do povo de Deus pelo deserto, saído da escravidão do Egito, o povo de Edom recusou ajuda, não permitiu que os israelitas encurtassem a viagem passando por dentro de suas cidades (Números 20.18).

Por faltar com o amor aos seus irmãos, os edomitas foram amaldiçoados por Deus (Isaías 34.5-15; 63.1-6; Joel 3.19; Jeremias 49.7-17; Lamentações 4.21; Ezequiel 25.14; Amós 1.11-12). A maldição se cumpriu. Em cumprimento das profecias de maldição emitidas pelos profetas, o lugar se tornou hostil para a sobrevivência humana. Hoje em dia arqueólogos falam de descobertas de ruínas, partes de muralhas destruídas em meio a montanhas e areia, o local transformou-se deserto. Localiza-se nas próximidades do Mar Morto e Mar Vermelho, com abrangência de 160 km de cumprimento e 32 de largura.

Esse termo é dado a quem é individualista, a pessoa que pensa apenas em si mesma, esquece-se da Palavra de Deus e é capaz de trocar a bênção do Senhor por efemiridades, como um simples prato de lentilhas (Gênesis 25.23-34).

Segundo o Dicionário Bíblico Universal, no Novo Testamento, a região dos edomitas era chamada de Iduméia na época de Jesus (Marcos 3.8).

E.A.G.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O dízimo como ato de adoração

Exegese de Hebreus 7

O capítulo explica que a linhagem sacerdotal de Melquisedeque é superior, mais importante, sobrenatural, sem começoe sem fim, e independente do sacerdocio levítico. E também esclarece que Melquisedeque é um personagem bíblico que surge na narrativa de Gênesis 14 como tipologia de Jesus Cristo.

Para onde essa informação nos leva? Leva-nos a adorar a Cristo entregando os dízimos, com fé, com voluntariedade.

E.A.G.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Por que Deus rejeitou a oferta de Caim e recebeu a de Abel?

Antes dessa reflexão, esclareço que não sou líder de igrejas, não sou obreiro que participa de sistema de coletas, não recebo dinheiro de ninguém como oferta ao Senhor. Vivo à parte disso e não critico quem viva. O que digo é dito por ler e meditar na Palavra de Deus.

A qualidade da oferta é reflexo de como consideramos a Deus.

Observando o relato de Gênesis 4.2-3, sobre as ofertas dos irmãos Abel e Caim, aprendemos coisas importantes sobre a adoração durante o ato de cultuar ao Criador.

Desde os primórdios, encontramos presente no ato de adoração elementos que representam bens materiais adquiridos através do trabalho do ofertante. Caim ofertou o produto da terra, por ser lavrador. Abel ofertou o melhor animal do seu rebanho, porque era pastor. Cada qual fez sua oferta de acordo com o resultado do suor de seus rostos.

Percebemos que Abel deu o que lhe tinha valor, pois entregou do primeiro carneirinho as melhores partes dele. Analisando a atitude de Abel e o resultado da oferta aos olhos de Deus, concluo que o ato de ofertar não é algo banal, é preciso dar o que temos de melhor, o que nosso coração considera valioso.

Na ótica do pastor Abel, o novilho macho e saudável é o agente reprodutor em seu rebanho, capaz de gerar riquezas futuras, o animal com potencial para fazer seu rebanho crescer, e por causa dessa representatividade ele o ofereceu ao Criador.

Sabemos que Deus olha para o coração do ofertante. Rejeitemos o pensamento de ofertar para Deus as sobras inexpressivas. Gênesis 4 não diz explicitamente que Caim fez isso, mas também não relata que ele se esforçou e separou o que havia de melhor nas suas plantações para servir como oferta ao Criador.

Nossa oferta não deve ser a moedinha perdida na carteira, no porta-luvas do carro, ou outro lugar qualquer da nossa casa. O valor da oferta não deve ser um valor que no caso de perdido não nos fará nenhuma falta.

Os ofertantes precisam imitar Abel, escolher o que faz parte das primícias do trabalho, o que é mais importante, o que tem valor, o bem que represente claramente a nossa prosperidade e consideração a Deus, jamais o que é descartável.

No momento da oferta, pela perspectiva de Deus a pauta principal do culto não é o valor monetário. Para o Criador está valendo o mandamento de amá-lo acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. A qualidade do ofertante é analisada segundo a intensidade de amor que ele dispensa ao Senhor e aos semelhantes (Mateus 5.24).

Não se deve ofertar por pressão externa, mas com alegria (2º Crônicas 24.10; Salmo 100.2; 2ª Coríntios 9.7).

Não se deve ofertar para manter as aparências no meio social (Atos 4.36-37; 5).

Ao ver o líder eclesiástico fazer pedidos de ofertas, pensemos igual Abel que escolheu entregar ao Criador o "novilho saudável e bom reprodutor". Hoje a diferença é que as ofertas são em espécies, cifras em papel, mas a filosofia é a mesma. Deus continua avaliando corações.

Lembremos da experiência de rejeição que Caim viveu! Caim é o exemplo de ofertante que nenhum cristão deve seguir!

E.A.G. http//www.ubeblogs.net/

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Este artigo está liberado para cópias, desde que não usado para fins comerciais e seja citada a fonte, o nome do autor e o link do Belverede. Eliseu Antonio Gomes; http://belverede.blogspot.com/  

Artigo escrito, originalmente, com o título A Rejeição da Oferta de Caim em colaboração ao UBE Blogs - União de Blogueiros Evangélicos

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terça-feira, 12 de abril de 2011

Jesus Cristo e a Páscoa

Em março, os cristãos de todo o mundo relembram o Domingo de Ramos, a passagem bíblica em que uma grande multidão saudou a Jesus na sua última entrada em Jerusalém para o evento da Semana da Páscoa. Sentado num burrinho, o Filho de Deus via acenos de braços empunhando palmas e ouvia brados: Bendito é o rei que vem em nome do Senhor (Lucas 19.38).

Ele sabia que brevemente seria preso, açoitado, vilipendiado, cuspido pela guarda romana e por fim levado à crucificação. Sabedor disso, antes de entrar naquela cidade alertou seus discípulos (Lucas 18.31-34). E disse ao governador romano, Pilatos: “Eu para isto vim ao mundo, para dar testemunho da verdade” (João 18.37).

Jesus Cristo não tentou fugir dos seus algozes porque era necessário passar pelo sacrifício, única solução para que a Humanidade pudesse livrar-se da condenação dos seus pecados. Deus enviou Jesus para morrer no lugar dos pecadores, fez isso movido por um amor de maneira tal, indescritível. “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós” (1ª João 3.16 a).

Que o domingo de Páscoa seja uma época de reflexão. Quem ainda não entregou seu coração ao Senhor que procure fazer isso, confessando seus pecados. E quem estiver desanimado na fé, que faça desse dia um dia de renovação espiritual, orando, aproveitando essa data para buscar a face do Senhor com maior intensidade.

A Páscoa é mais uma das boas oportunidades de encontrar a paz que Deus nos dá. É quando nós, pela fé, deveríamos deixar mais patente a necessidade de estar mais próximos de Cristo. É momento de aproximar, espiritualmente, nossas vidas à vida do Senhor, confessar os pecados a Ele, abrindo o coração para que nosso viver mude para melhor.

E.A.G.

Veja mais neste blog:

O significado cristão da Páscoa
O significado cristão da Páscoa - conclusão

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Cura do homem no Tanque de Betesta

A cura de um paralítico no Tanque de Betesta.
 Pintura renascentista de Bartolomé Estebam Murillo: 1671-1673. 
Assim como todas as Escrituras Sagradas, a passagem da cura do paralítico, que jazia 38 anos prostrado perante o Tanque de Betesta, é espiritualmete edificante.

Três observações:

1º - Vemos que o homem afirmou para Jesus que não havia ninguém por ele naquele lugar. Será verdade? Como ele sobrevivia naquele lugar por quase quatro décadas? Ninguém o alimentava? Não cuidada de suas roupas? Parece que estava sofrendo de autocomiseração!

2ª - Jesus perguntou se o doente queria ficar são. Parece um pergunta ridícula, mas não é. Existe quem rejeite a saúde. Talvez aquele homem tivesse se acostumado com a enfermidade, se acomodado em viver naquela péssima situação, mas não revelasse isso para ninguém.

Há quem sinta a dor e se acostume com ela, usa o sofrimento para aproximar e manter pessoas ao seu redor, transforma a enfermidade em ferramenta para monopolizar atenção sobre si.

3ª – Está registrado em João 5.8, versão Almeida Revista e Atualizada – SBB, que após Jesus dizer “levanta-te e anda”, imediatamente o enfermo "se viu curado". Isso denota fé em ação, pois a fé traz à existência as coisas que ainda não existem (Romanos 4.17).

E.A.G.

Fonte: Bíblias em notas online

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domingo, 3 de abril de 2011

Salmo 110 - Jesus Rei dos reis

O Salmo 110 é tão curto, mas é o salmo mais citado no Novo Testamento.

Jesus Cristo o recitou, aplicando o verso 1 a si mesmo, revelando que é maior do que Davi (Mateus 22.41-45; Marcos 12.35-37). O apóstolo Pedro o mencionou para afirmar que Jesus Cristo está assentado à direita de Deus, está no lugar de honra, e é Senhor de tudo (Atos 2.32-36).

O Salmo 110 fala sobre o reino e o sacerdócio do Messias. Jesus é apresentado como rei (versos 1-3); sacerdote (4), e guerreiro vitorioso (5-7).

Tanto o Antigo como o Novo Testamento proclamam a divindade de Jesus Cristo, que veio para salvar e reinar. Precisamos ter ao Senhor entronizado em nossos corações como o Deus que se fez homem e é vencedor para todo o sempre.

Penso que as lideranças da Igreja do Senhor neste presente século precisam retomar o enfoque desse tema, tão aproveitado pelos apóstolos.

As mensagens pregadas pelo pastor, quando cheias de fé, faz a Igreja crescer, torna os cristãos maduros e vencedores. O pregador evangélico só pode considerar seu ministério bem-sucedido se fizer discípulos de Cristo, imitadores do Filho Unigênito de Deus.

Ao ouvir as pregações, as almas precisam aprender que ser um discípulo é estar morto ao pecado, experienciar que o pecado caiu por terra quando Cristo ressuscitou, e usar o ato da ressurreição de Cristo como de fato é (poder que  transforma o pecador em vencedor tal qual Cristo: o pecado não mais pode dominá-las).

A alma pecadora precisa aceitar que pau que nasce torto não morre torto se passar pelas mãos de Jesus Cristo.

As lideranças das igrejas precisam aceitar que sucesso só é sucesso se houver um sucessor bem sucedido. O líder prova sua liderança quando é capaz de formar líderes eficazes.

Apesar de aprendermos bastante nas pregações das igrejas, precisamos reservar tempo de intimidade com Deus. Nestes momentos, sozinho em um ambiente tranquilo, aprendemos em nossas orações e leituras devocionais. Uma da missões do Espírito Santo entre nós é ensinar (João 14.26). Ele ensina o cristão que deseja aprender.

Quando o cristão busca maior conhecimento de Deus e das Escrituras, os trechos bíblicos já conhecidos, de um instante para outro, parecem expandir-se, ganham sentidos mais aprofundados em nosso entendimento.

Então, estimulo a todos que busquemos esse tipo de experiência, para que as revelações sobre  Jesus Cristo, Rei dos reis, Senhor dos senhores, aconteçam  mais claramente em nossas vidas, para que o nosso cotidiado tenha a realidade do Salmo 110 dentro de nossas casas, em todos os instantes de nossas vidas, e assim cresçamos mais na fé, vivamos o cristianismo na amplitude do signicado da palavra.

Talvez, os apóstolos apreciassem mais o Salmo 110, por causa das referências messiânicas, mais que nós nos dias de hoje gostamos e citamos os salmos 23 e 91.

E.A.G.

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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Jesus o caminho a verdade e a vida

Este texto é a conseqüência natural de algumas postagens que eu redigi aos meus contatos do perfil na Rede Social Orkut em dezembro de 2006.

Jesus Cristo nos relatos do apóstolo João

"Respondeu Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim. Se vocês realmente me conhecessem, conheceriam também ao meu Pai" - João 14.6.

Entre os doze discípulos, João foi o mais próximo do Mestre, desde o início do ministério terreno até a hora da crucificação. Por estar ao pé da cruz testemunhando o dor do Filho de Deus, foi o único apóstolo que pôde escrever que de Jesus jorrou não apenas sangue mas também água.

João inicia o Evangelho apresentando Jesus como o Verbo que se fez ser humano e morou entre nós. Mas ao longo dos outros capítulos, relata também que Cristo se intitula como sendo Deus, e informa que sete vezes se apresenta com substantivos.

As sete apresentações dos substantivos atribuídos a Cristo, são:

1º. o pão da vida (6.35, 48, 51);

2º. a luz do mundo (8.12; 9.5);

3º. a porta das ovelhas (10.7, 9);

4º. o bom pastor (10. 11, 14);

5º. a ressurreição e a vida que se sobrepõe a natureza mortal (11.25);

6º. a caminho, verdade, e a vida (14.6);

7º. videira verdadeira (15.15).

Jesus usou para Si um atributo de Deus: Eu Sou

“Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU” – João 8.58.

Aos judeus essa declaração de Jesus foi impactante, pelo fato que entre tal definição era atribuída exclusivamente a Deus.

EU SOU, no idioma hebraico, deriva o nome de Deus, que é JEOVÁ (YAWEH). Ao proclamar-se assim, Jesus fez ecoar em alto e bom as Escrituras:

1) Êxodo 3.14: "Disse Deus a Moisés: Eu Sou o que Sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós outros".

2) Deuteronômio 32.39: "Vêde agora que Eu Sou, Eu somente e mais nenhum Deus além de mim" .

Jesus Cristo já existia bem antes de Abraão nascer. E chamou a atenção de todos para sua divindade onipresente e sua preexistência, auto-existência, aponta à condição que é eterno, não tem começo e nem fim.

O tempo presente do verbo, escrito por João em grego (EuSou / Ego Eim), tem uma concepção que está muito longe da compreensão humana, elimina o passar do tempo que conhecemos, sugere o estado sempre presente em todas as épocas, e coloca o futuro e o passado num interminável agora.

Jesus Cristo não é o grande "eu era", ou o grande "eu serei". Ele é o sempre divino Deus Todo-Poderoso de todos os tempos. Então, nós cristãos devemos prestar culto a Jesus Cristo como Deus Eterno.

A tríplice faceta de Cristo

“Respondeu-lhes Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” – João 14.6.

Quando Cristo fez essa afirmação especial, apresentando a tripla faceta da sua Pessoa pelos substantivos caminho, verdade e vida, já estava se despedindo dos discípulos e os preparando para o momento em que seria crucificado.

Neste versículo, vemos que é um erro perigoso dizer, ou crer em quem diga, que não basta apenas crer em Cristo para alcançar o céu, que além de crer nEle é preciso também ser membro de determinado movimento religioso.

Além de outros aspectos, a origem dessa afirmação ocorre por conta da insegurança de algumas lideranças evangélicas, desejosas em manter os fiéis ligados ao seu ministério, ao invés de promover a divulgação da Escritura como ela é, procuram usar o medo como meio de manter os membros em sua volta. Percebemos que esse discurso é uma heresia. Ao longo do Novo Testamento, claramente constatamos que só Jesus Cristo salva, que o sacrifício dEle na cruz foi suficiente para libertar o pecador do peso do pecado, e que ao entregar sua vida em substituição à vida de todos os pecadores garantiu a salvação de toda a Humanidade que nEle crer – João 3.16,36; 5.24; Atos 4.12; Tito 2.11; 1 João 5.12,13.

1º. Cristo - o Caminho

Jesus Cristo se apresentou de várias maneiras para que todos entendessem quem Ele é. Se comparou ao único caminho que nos conduz em segurança e promove encontro com Deus.

Note o artigo definido “o”. Quer dizer que não há outro caminho. Se fosse o artigo indefino “um”, poderia se pensar que fosse um entre outros.

Na Igreja Primitiva, o cristianismo foi chamado de O Caminho (Atos 9.2; 19.9, 23). Sobre Jesus, Pedro comentou assim: “ Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” – Atos 4.12.

Muitas denominações evangélicas, com seus rituais e doutrinas, parecem ser boas, até são, mas dizer que são caminhos que levam ao Pai é faltar com a verdade. É triste saber que algumas pessoas caem nesse engano, mesmo havendo alertas bíblicos a esse respeito.

"Tendo cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo; porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade, (...) Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados,que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo. Ninguém atue como árbitro contra vós, afetando humildade ou culto aos anjos, firmando-se em coisas que tenha visto, inchado vãmente pelo seu entendimento carnal, e não retendo a Cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo com o aumento concedido por Deus.Se morrestes com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos sujeitais ainda a ordenanças, como se vivêsseis no mundo,tais como: não toques, não proves, não manuseies as quais coisas todas hão de perecer pelo uso), segundo os preceitos e doutrinas dos homens? As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum no combate contra a satisfação da carne" - Colossenses 2.8,9,16-23.

“O que anda na retidão teme ao SENHOR (YEAWEH / EU SOU), mas o que anda em caminhos tortuosos, esse o despreza” – Provérbios 14.2.

"Ninguém vem ao Pai Senão por mim." Só por Jesus temos a possiblidade de contato com Deus, agora, e depois no porvir, no céu. Essa é uma sentença conclusiva e forte, sem margens para proclamar que existe outros caminhos para Deus, além de Cristo.

2º. Cristo como a Verdade

O fato mais importante da História é que Cristo morreu para nos salvar e quem invocar o nome dEle será salvo (Romanos 10.13).

Jesus se apresentou como a Verdade, dentro de uma sociedade hebraica que entendia esse substantivo com o conceito de fidelidade que jamais se abala. Cristo é Deus e Deus é fiel:

A verdade nunca se relativiza. Não é possível haver duas verdades para um só acontecimento. Não existem duas verdades para um fato só. Para cada fato sempre existirá apenas uma verdade e quantas mentiras inventarem!

É verdade que eu digito essas linhas e é fato que você as lê. É óbvio que outra versão a esse respeito será apenas fantasia. Mas existe quem queira dizer “a minha verdade é compatível com sua verdade e vice versa”.

• 1ª Coríntios 1.9: "Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor."

• 1ª Tessalonicenses 5.24: "Fiel é o que vos chama."
.
Como Verdade Jesus representa todas as promessas das bênçãos de Deus para nós. Ele é a Verdade e está cheio de verdade – João 1.14. Assim como não existem vários caminhos para o céu, não existem duas ou mais verdades salvadoras para ninguém. Ele é a minha Verdade de salvação. Ele é a Verdade para toda a Humanidade e não há outra.

A fé salvadora não relativiza a Pessoa de Cristo.

3º. Cristo como a Vida

A nova vida que o ser humano recebe é o próprio Jesus e de Jesus. Essa vida é identificada como nascer de novo, é também chamada de vida eterna , o que indica não só a sua duração como também a profundidade dessa vida. Ela é a participação da vida do próprio Deus, que flui do verdadeiro conhecimento de Deus através da Pessoa de Jesus (João 5.25-29; 17.3).

Essa vida começa no ato da conversão de uma pessoa. A conversão é um ato voluntário do ser humano e a vida nova que cada um recebe vem exclusivamente de Deus por meio de Jesus Cristo a todo que crer em Jesus como o Eu Sou.

Até o momento da conversão, a alma é considerada morta em seus "delitos e pecados”, espiritualmente, morta para Deus (1ª João 3.1-15, 36).

A vida que Deus dá por meio de Jesus começa no momento em que a pessoa confia nEle para a salvação. É tão profunda a transformação que o Espírito opera na pessoa que se converte que Jesus chama essa transformação de novo nascimento. É o recomeço, quando a pessoa “passa da morte para a vida” pela fé.

A vida eterna que Jesus dá é inteiramente pela graça de Deus, sem intervenção humana. Ela não é conquistada pelo ritual do batismo em águas, o batismo é apenas conseqüência da vida nova. Note: o ladrão da cruz, sem tempo, não passou pelo batismo e foi salvo ( Lucas 23.43 ); e, Simão, o mágico, mesmo batizado não a alcançou (Atos 8.14-24).

A conversão

No Éden, o Criador soprou nas narinas de Adão e de ser inanimado Adão passou a ser vivente. O Criador é o doador da vida física, a qual, em última instância pertence a Ele (Salmo 36.9; Jeremias 17.13). Mas, Jesus ao dizer “eu sou a vida”, na citação de João, 14.6, não se referia ao modo dessa existência organizada, período desde o nascimento biológico até a morte, que é comum aos seres humanos. Ele falava da existência espiritual, transcendendo a morte.

Jesus é a Vida e dá a vida, unindo-se à nossa existência (João 10.28). Trata-se não apenas da vida futura, além túmulo (Tito 1.2; 3.7), mas de uma qualidade de vida que o crente ganha desde já (João 5.24; 6.47).

“Se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” – Mateus 18.3.

Converter-se significa mudar a direção para o sentido contrário, dar meia volta. A conversão se consiste de arrependimento e fé. No pecado, o homem caminha de costas para Deus, precisa dar meia volta e ir em direção a Ele para que a salvação de Deus, por intermédio da Vida (que é Jesus), possa existir nele.

No Novo Testamento, o vocábulo que traduz arrependimento fala em mudança de objetivos, novo modo de agir, novo modo de sentir e novo modo de pensar. O arrependimento do cristão evangélico se mostra por mudança completa, é quando o pecador atende às instruções do Espírito de Deus.

A transformação no cristão é interior (Tito 3.5), no coração (Ezequiel 36.25-27; Jeremias 31.33).

A fé

Para compreender o sentido da Palavra de Deus é preciso crer, depositar confiança em Deus.

Em 1ª João 5.1 lemos: “Todo o que crê que Jesus é o Cristo nasceu de Deus”.

Os melhores tradutores do Novo Testamento, foram mais exatos ao verterem ao português “pisteo”, que é ter fé ou confiança: João 20.31; Romanos 4.7; 10.17; Efésios 2.8; 1ª João 3.23; 5. 9-12.

Em Hebreus 11.1 temos a melhor descrição do que seja a fé. O termo fé nos escritos originais da Bíblia Sagrada, em grego-koiné, é "pistis". E pistis denota o sentido de um documento de posse (como uma escritura de imóvel devidamente registrada em cartório. Ou seja, a fé é igual o documento que comprova que você é a pessoa certa, a única dona daquilo que crê, que Deus afirma na Bíblia Sagrada que é seu).

A fé em Cristo conduz à qualidade de vida que pertence a Deus. Isto é, à vida que Jesus oferece permite a quem a possui desfrutar da nova comunidade do reino de Deus. Desde o momento da conversão, prosporciona à convivência com todos que nasceram da água e do Espírito. Também, a fé se estende além da morte física, para a salvação eterna. A fé conduz para a salvação que continua após a morte física pela comunhão com Deus por intermédio de Cristo numa vida que nunca terá fim (João 14.6; Romanos 2.7; 1ª Coríntios 15; Colossenses 3.4; 1ª Tessalonicenses 4.17; 1ª João 5.11-12; Judas 21).

Concluindo

“Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor (Yahweh), e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” - Romanos 10.9.

Diante disso tudo fica a pergunta: qual tem sido nossa atitude diante da Pessoa de Jesus Cristo?

A salvação, vida nova, é condicionada exclusivamente na base da fé em Jesus Cristo. Por volta de 200 referências, dentro do Novo Testamento, apresentam a fé - ou formas do verbo crer - como a única condição da salvação (João 1.12; Atos 16.31).

Jesus Cristo é Deus.

quinta-feira, 31 de março de 2011

A dança do Espirito Santo


“O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem; assim é todo o que é nascido do Espírito”. João 3.8

O sopro do Espírito é um sopro constante, mas nunca visível a olhos nus. Para se saber onde e como ele está soprando é preciso ter a capacidade de enxergar além. Além das aparências, das estruturas, das inibições de ânimo, das manifestações exóticas, de meras palavras. O Espírito pode estar em tudo isso, mas também pode permanecer “fora”. Ele não se limita ou se reduz às paredes do escravismo institucional humano, seja ele secular ou religioso. O Espírito é livre e age em liberdade: “onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade”.

Mas, convém perguntar, onde está o Espírito? Ele não se encontra exclusivamente aqui ou ali. Não se faz monopólio de uma instituição, pessoa ou evento. O eventualismo humano apenas inibe a verdadeira ação do Espírito, ao pretender dizer: “Aqui está ele”; “Neste encontro ele se manifestará com poder”.

Definitivamente, Paulo estava certo ao afirmar que o homem natural não aceita nem compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura, porque elas se discernem espiritualmente (1ª Coríntios 2.14). Estamos falando do Espírito de Deus. Se Deus é o Onipresente, conforme diz o salmista, como se pode querer enjaular o Espírito?

Sua natureza é livre como a de um animal selvagem que, ao ser preso ou confinado, perde todo seu vigor, vitalidade e espontaneidade anteriores. O Espírito Santo age movido pelo sopro, pela palavra, pelo toque de Deus. Ele está presente onde Deus se encontra fazendo suas pequenas e maravilhosas revoluções, nos lugares, das formas e com as pessoas mais inesperadas. Não tem como antecipar sua presença ou ação. O poder de consolo do Consolador não repousa e nem cresce na prepotência, nas palavras decoradas, nem na manipulação pensada; esse poder só é fecundo na fraqueza, em palavras e em seres imersos nas imperfeições de sua humanidade. Ele é o brilho do tesouro que habita em vasos de barro.

A dança do Espírito não aprisiona, mas promove as sábias loucuras revolucionárias e libertadoras de Deus. Todos os que tentam aprisionar Deus, confiná-lo ou formatar sua natureza em uma caixa, falam de um conceito, privando os outros e a si mesmo nele. Contudo, graças a Deus, a verdade não germina ali.
O vento sopra onde quer, onde Deus quiser. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!

Autoria indefinida
Fonte: newsletter em nome de Cassia Toleto

terça-feira, 29 de março de 2011

A teologia é para todos

Por Julie Ackerman Link

Meditação: Eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra… (Jeremias 9:24).

Pensamento: Todos devem enfrentar a face do Senhor como Salvador ou como Juiz.

Leitura: Jeremias 23:25-32.

Algumas pessoas dizem que teologia é apenas para “profissionais”. Mas a situação nos dias do profeta Jeremias ilustra a importância de todos saberem o que Deus diz sobre si mesmo.

Os estudiosos da religião daquela época estavam representando Deus de maneira errônea, "profetizando" o engano do próprio coração (vers.26) e desviando o povo com suas mentiras (vers.32). Como resultado da desonestidade destas pessoas, o povo não conhecia a verdadeira natureza de Deus.

Hoje há pessoas que retratam Deus como alguém irado, vingativo e ávido em punir pessoas por mínimas ofensas. Deus, porém, se descreve como “… compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade” (Êxodo 34:6). Outras pessoas apresentam ao mundo uma imagem de um Deus amoroso que é bondoso demais para punir as transgressões. Mas Deus se descreve como aquele que pratica julgamento e justiça (Jeremias 9.24). Ele é ambos: um Juiz justo e um Pai amoroso. Se enfatizarmos um em detrimento de outro, criaremos uma falsa imagem de Deus.

O mais importante que podemos conhecer a respeito de Deus e proclamar ao mundo é que Ele não deseja punir as pessoas, mas quer que se arrependam para que possa perdoá-las (2ª Pedro 3.9). No entanto, para ser verdadeiramente amoroso, Deus também precisa ser completamente justo.

Fonte: Nosso Andar Diário – Ministério RBC via MENSAGENS Q EDIFICAM em newsletter.

E.A.G.


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domingo, 27 de março de 2011

Tabita: a costureira que ressuscitou

Anfiteatro em Jaffa / Tel Aviv - by Juno
 (Direito de uso de imagem livre para fins não comerciais -  Picasa web) 


O ministério de Pedro

Em Atos 9.36-43 encontramos a ministração sobrenatural ocorrida no ministério apostólico de Pedro.Trata-se de uma das sete ressurreições narradas na Bíblia Sagrada. Além dessa, encontramos em 1º Reis 17 (por Elias); 2º Reis 4 (por Eliseu); Marcos 5, Lucas 7, João 11 (por Jesus); e, Atos 20 (por Paulo).

Pedro cumpria sua missão de cuidar do rebanho do Senhor, obedecendo a missão que Jesus lhe tinha atribuído. Ao visitar os discípulos de Lida, uma pequena cidade que ficava, aproximadamente, à uns 40 quilômetros a noroeste de Jerusalem e 20 de Jope, dois homens o procuraram e pediram que o acompanhassem até a cidade deles, Jope.

Jope era metrópole portuária ao sul da terra de Israel, localidade a 60 km de Jerusalém.. Hoje em dia é conhecida como Jaffa, comunidade residencial de Tel Aviv. Alguns associam esse nome a Jafé, filho de Noé, atribuindo a ele a fundação da cidade após o dilúvio. Nos dias atuais, é um centro turístico, por ser região de poucos conflitos. Ali, árabes e judeus têm convivência pacífica há mais de um século. Foi exatamente em Jope que o profeta Jonas zarpou (Jonas 1.3).

Pedro foi com eles, ao contarem que uma discípula de Cristo havia falecido.

Quem faleceu?

A Bíblia fala pouco a respeito dela. Nos informa que ela servia a Deus com uma agulha na mão. Sua costura e amor fraternal eram conhecido por muitos. Anunciava a Cristo com suas boas obras, servia ao Senhor com amor e fidelidade, praticava benfeitorias com aquilo que melhor sabia fazer, ou seja, confeccionando generosamente vestes para os pobres.

Devia ser uma pessoa extraordinária, pois o texto de Atos 9.36-43 deixa claro que era uma pessoa muito querida em sua comunidade.

Ela havia adoecido de uma doença que a narrativa bíblica não informa qual é, sabemos que era grave porque ela entrou em óbito.

Era conhecida como Dorcas. Este nome é uma palavra grega, cujo equivalente em aramaico é Tabita. Nos dois idiomas o siginificado é gazela. Talvez essa mulher tivesse esse nome por causa dos olhos grandes, devido a virtude, graciosidade e beleza que geralmente apresenta o animal. Era costume no Oriente dar nomes de belos animais para mulheres.

Dorcas vivia intensamente em Jope. Entre as personagens femininas do Novo Testamento, é a única que recebe o termo "discípula" / "seguidora". Nos relatos da Igreja Primitiva, tal adjetivo é empregado apenas para ela, não é encontrado sendo usado em nenhuma outra passagem do Novo Testamento em referência a outra mulher.

A ressurreição

Quando Pedro chegou ao local do velório, o corpo da mulher já havia sido lavado em preparação para o sepultamento, ritual que seguia a tradição dos judeus. Jazia no andar superior da residência, local costumeiro de espera em caso de atraso do enterro, cujo prazo máximo poderia se estender até três dias, se fora de Jerusalém.

Podemos pensar que o povo esperava o milagre, pois procuraram o apóstolo e recomendaram expressamente que se apressasse para estar naquele velório.Ouviu choros e lamentações de viúvas, que lhe mostraram roupas costuradas por Dorcas.

Pedro lembrou-se da ressurreição da filha de Jairo, e assim como Jesus fez, ordenou que todos os presentes no recinto se retirassem. Mas, diferente do Senhor, ele ajoelhou-se para orar. Em seguida, ordenou:: "Tabita, levanta-te". E ela abriu os olhos e sentou-se. O apóstolo a ajudou levantar-se, e chamou suas amigas para vê-la viva. A emoção de tristeza se transformou em alegria, e deve ter sido imensa!

A lição a ser assimilada por nós

Dorcas é um bom exemplo. Sua vida e milagre, demonstram como devem ser feitas as boas obras que agradam a Deus, elas nascem de um coração convertido, anunciam o amor de Cristo e causam impacto nas pessoas.

Os graves acontecimentos na vida de cristãos servem de colheitas de bênçãos, se permanecemos na fé. No caso ocorrido com Dorcas, ressuscitada por Deus por meio de Pedro, aprendemos que o Senhor faz o impossível por intermédio dos irmãos que nos cercam. Observamos claramente que a Igreja não é um prédio, é o Corpo de Cristo. Em meio à dor, Deus provê amigos cristãos.

E.A.G.

Consultas: Bíblia de Estudo NVI (Editora Vida); Bíblia de Estudo Avivamento e Renovação Espiritual (SBB); Bíblia de Estudo da Mulher (Editora Atos); Bíblia de Estudo NTLH (SBB); Dicionário Bíblico Universal (Editora Vida); Bíblia de Estudo de Genebra (Editora Cultura Cristã / SBB).

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